quarta-feira, 22 de maio de 2013



Já vivi muitas situações conflituosas. Desde criança sofro do mal do amor. Amo tanto que não consigo entender o não amor, ou as maneiras grosseiras de um jeito estranho de amar...
Na adolescência, esta foi minha maior dificuldade, o grande conflito do período mais contraditório da vida. Na juventude tornou-se um fardo enorme, que muitas vezes me impediu de ser o que realmente queria, ou fazer o que naturalmente gostaria.
Mas com a maturidade adquiri mais tolerância, um tanto de prudência e uma porção ainda maior de paciência. Mas com ela vieram também outras características, como um medo excessivo de perder a quem amo, a perda de algumas fantasias que pairavam sobre a minha mente e hoje deram lugar a mais pura realidade.
Cada um tem uma personalidade, uma característica própria, que pode ser ou não parecida com pessoas da família, ou com qualquer outra com quem se conviva por algum tempo. Mas é difícil quando você não aceita, quando abomina certas atitudes e não deseja, nem de longe, repetir as mesmas.
É muito fácil se machucar quando se ama. Porque a gente nunca espera viver uma decepção ou passar por constrangimento sem motivo. Mas isso acontece na hora em que você menos espera e através da pessoa que você mais gostaria de ter uma boa convivência.
Penso que viver o quarto mandamento deveria ser algo recíproco. Eu te respeito, mas também gostaria de ser respeitada e amada. Não quero e nem preciso mendigar o amor de alguém. Aliás, sei que sou amada, mas de uma maneira nem tanto convencional.

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